HERICO CROTE
Seus olhos tão negros
Tragaram a luz nos horizontes.
E a flora áspera da sua face
Contaminou todas as sensações da minha pele.
Quando andas, o chão sob seus pés alegra-se,
Como se um nume a sacralizar a terra estivesse.
Seus olhos, novamente eles, vestiram o seu corpo
Daquele negror de mistério, de um sentido perigoso.
Sua língua atravessa o prólogo e o posfacio,
Do livro que sua voz escreveu,
Por meio das obras de minhas mãos calafetadas.
O seu silêncio dialóga
com essa paixão que me tem atravessado os dias.
É isso...
Conquistaste-me sem saber que o fizera,
Sem nem sequer haver desejo,
Ou esperança,
Ou ocaso.
Não sei se fora o escuro silêncio
No fundo de seu coração enlutado,
Ou, se a minha loucura inchou
Até inundar as várzeas de minha escrita apaixonada,
Mas, o fato concreto, absoluto, diretamente observável
É que me apaixonei por você.
Inexorável.
Tragaram a luz nos horizontes.
E a flora áspera da sua face
Contaminou todas as sensações da minha pele.
Quando andas, o chão sob seus pés alegra-se,
Como se um nume a sacralizar a terra estivesse.
Seus olhos, novamente eles, vestiram o seu corpo
Daquele negror de mistério, de um sentido perigoso.
Sua língua atravessa o prólogo e o posfacio,
Do livro que sua voz escreveu,
Por meio das obras de minhas mãos calafetadas.
O seu silêncio dialóga
com essa paixão que me tem atravessado os dias.
É isso...
Conquistaste-me sem saber que o fizera,
Sem nem sequer haver desejo,
Ou esperança,
Ou ocaso.
Não sei se fora o escuro silêncio
No fundo de seu coração enlutado,
Ou, se a minha loucura inchou
Até inundar as várzeas de minha escrita apaixonada,
Mas, o fato concreto, absoluto, diretamente observável
É que me apaixonei por você.
Inexorável.
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