Estrela
Me invada, rasgue
Penetre, domine
Ou não
Conte-me uma piada e me faça gozar
Gozar pela cabeça
Não a do pinto
Me mostre combinações de cores
Que me façam questionar qual a cor do fundo do
meu peito
Que dilata quando invadido de boas perguntas
Seja meu amigo e me abrace
E veja minha pele eriçar-se em desejo de ser
invadida
Pela sua voz
Não necessariamente pela sua língua
Meu corpo se alimenta de muito mais que atrito
sexual
É estrela
que alimenta de sua própria combustão
E irradia, brilha!
E que não
é tesão,
É fome de existir!
Como é lindo admirar a luz que te imprimo
E o calor que deixa em mim
Nessa dança cósmica
Sem nós preocupar com colisões
vamos nós dois, nós todos
brincando com a gravidade
poesis, poesia, poesia... s2
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