Ciranda dos Otários
Inferno
Essa irritação, que fica me corroendo
Tem formigas andando pelas minhas veias
Comendo meu cérebro, to conseguindo nem pensar direito
É tanto filho da puta que vacila comigo
É vacilo atrás de vacilo que sufoca
É tanto sapo, e eu nem sou obrigado a engolir
Talvez eu engulo tanto, que quando posso cuspir
Quando vou ver já engoli
O problema é que esse nó na garganta
Esse peso que fica puxando minha nuca
Tem que sair de alguma forma
E eu vou lá e solto inconscientemente em alguém mais fraco
do que eu
Essa, meus amigos, é a roda dos otários
Quando alguém é com você, existe um jeito muito especifico
de se lidar
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